Evento foi promovido pelo Iphan-TO, em parceria com a UFT
Publicado em: 15/06/2024 13:59:00
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Foto: Maria Eduarda Ferraz/Governo do Tocantins
Servidores da Secretaria da Cultura do
Estado do Tocantins (Secult) participaram na noite dessa sexta-feira, 14, da
devolutiva da pesquisa intitulada “Dossiê de Registro do bem cultural
Ourivesaria de Natividade”, realizada pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan-TO), em parceria com a Universidade
Federal do Tocantins (UFT). O dossiê consiste na pesquisa e documentação sobre
o trabalho da ourivesaria desenvolvido no município, trazendo textos sobre o
bem cultural, bem como material fotográfico e audiovisual. Representando a
Secult, estiveram presentes a gerente de Acervos e Patrimônio Histórico,
Artístico e Cultural, Alline Alves, e o gerente de Convênios e coordenador do
Núcleo de Editais, Tales Monteiro.
A cerimônia teve início com
apresentações culturais dos grupos nativitanos Tia Benvinda e Mãe Ana, que
abriram a noite com a alegria e o movimento da Suça. Os presentes também
puderam prestigiar uma exposição fotográfica com fotos de Daniel dos Santos e
Rafael Trapp, que retratam as manifestações culturais e as pessoas da
comunidade local, e compõem um conjunto de ações que visaram a execução do
dossiê, com pesquisa coordenada pela professora doutora Noeci Messias Carvalho.
O documento será encaminhado para apreciação do Conselho Consultivo do
Iphan.
“Para organizar uma pesquisa são muitos
afazeres, relatórios, reuniões de alinhamento... Mas o que eu quero destacar é
que o trabalho nessa pesquisa fluiu muito bem e foi muito prazeroso de
produzir, especialmente porque a força da comunidade de natividade é muito
forte, é uma força muito boa, e isso torna o trabalho muito mais agradável”, disse Noeci.
Professora e pesquisadora da UFT,
Renata Ferreira também esteve diretamente envolvida com a elaboração do
documento, e reforçou o acolhimento da comunidade nativitana. “Aprendemos
como fazer pesquisa com a comunidade, porque Natividade é realmente muito
especial, a força coletiva, o engajamento, os tesouros que têm aqui. Quero
agradecer muito essa oportunidade de aprendizagem e de poder contribuir com
todo esse trabalho”, comentou.
Representando o secretário da Cultura
Tião Pinheiro, a gerente de Acervos e Patrimônio Histórico, Artístico e
Cultural da Secult, Alline Alves, ressaltou a grandeza do trabalho para o
mantenimento da memória. “Para nós que trabalhamos com cultura, vermos essa
pesquisa pronta é muito significativo e importante. Essa é uma pesquisa
valiosa, que contribui para a valorização dessa prática e para não deixarmos
morrer essa técnica, sua história e seu fazer”, disse.
A cerimônia também contou com a
apresentação de um documentário denominado “Ourivesaria Artesanal de
Natividade”, produzido ao longo da pesquisa para a realização do dossiê. A
produção trouxe depoimentos de ourives e da população local a respeito das técnicas
da filigrana, sua história, valores e importância cultural para a comunidade.
Na oportunidade, o coordenador do
Escritório do MinC no Tocantins, Cícero Belém, reforçou que trabalhos como a
pesquisa representam uma riqueza para a comunidade local e para todo o Brasil. “O
MinC entende que Natividade é uma cidade importante para o Brasil. Sua
história, sua tradição, todo esse acervo que a cidade produz ao longo dos
séculos. É por isso que estamos aqui hoje prestigiando esse evento”,
pontuou.
“É com muita alegria que nós estamos
entregando esse dossiê. Agradeço a toda a comunidade nativitana, que esteve
presente e participou desse processo de pesquisa. A pesquisa não tem como ter
andamento sem a participação, sem essas pessoas que contaram sua história de
vida e colaboraram”,
finalizou a superintendente do Iphan-TO, Cejane Pacini.
Presentes
Também estiveram presentes na cerimônia
a secretária de Turismo e Cultura de Natividade, Bruna Menezes; a pró-reitora
de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários da UFT, Maria Santana; o professor
Wátila Misla Fernandes, a presidente da Associação Cultural do Município
de Natividade, Simone Camelo, o antropólogo do IPHAN, Alessandro Lopes, entre
outras autoridades, pesquisadores e membros da comunidade local.
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