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Supositório para vacas

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Foto: Divulgação

*Por Roberto Jorge Saihum

Justar e poupar água, solo, ar e vegetação nativa é labuta cotidiana de nóis roceiros. E não adianta armar arataca e arapuca em trieiro de nóis capiaus, estamos habituados levantar elefantes, tirar espinhos dos pés das onças em noite escura, pentear macacos e coçar cobras venenosas diariamente, onde muito desses mimos válidos vêm do próprio governo brasileiro.

Na lida de roça por baixo de chuva ou de sol a andada é única: entulhar a tuia de mantimentos e matéria-prima para vestimentas de mais de 210 milhões de brasileiros, fornecer 50 bilhões de litros de biocombustíveis, e ao mesmo tempo alimentar pra lá de 400 milhões de animais caseiros juntamente com bichos de criatórios. É empreitada de gente gigante.

Tecnologia pra nóis é igual comer arroz com feijão cozidos na banha de porco, sem espremer as ideias: a Biotecnologia, Drones, Sensores, Imagens de satélite, Internet das Coisas (IoT), Software, Agropecuária de Baixa Emissão de GEE, fazem parte das ferramentas de lidas diárias, são corriqueiras no dia a dia do campo.

Agora. Urgente! Nova praga que ataca a pecuária vem invadindo o Brasil para dá pio aqui. Tratam-se de Ixodoidea Corretores. O interessante é a proliferação desta praga, tem fiotes linguarudos pra todas as bandas atacando a boiada brasileira, dizendo que nosso gado carece ligeiro de silenciosos com catalizadores para inibir a soltura de flatulências e arrotos, os quais estão poluindo a atmosfera.

Esta nova praga tem proteção de muitos jornalistas, rádios, jornais e tvs, aventam e inventam que os bovinos são animais ambientalmente incorretos.  Acua a necessidade de inserção de supositório para a solução dos puns e dos dejetos exagerados e de bons modos para diminuírem as eructações.

Por mais que falam, fica sempre uma pulga atrás das orelhas de nóis roceiros, pois além dos predicados e adjetivos trazidos arriba, somos sujeitos matreiros, iguais guaxinim-de-mão-pelada que não passa em braseiro, não come formigas-lava-pé e não emaranhamos nas investidas destes baluartes da inteligência ambiental (IA), ectoparasitas que contra atacam como barreiras comerciais.

A maioria destes ectoparasitas moram nos andares de cima das chaminés e andam lado a lado dos detritos carbonizados e metanizados pelos lixos domésticos e esgotos sem tratamentos urbanos. São fascinados para conduzirem veículos terrestres, aquáticos e aéreos Brasil adentro e Mundo afora, espalhando metano e carbono pra tudo que é lado. Necessitam de Endectocida injetável de ação prolongada associado a inibidor do crescimento de carrapatos, indicado para o controle de parasitas dos bovinos.

Na realidade os GEEs produzidos pela pecuária são preventivamente minimizados, pois qualquer área de pastagem aberta por aqui no Tocantins, 35 a 50% de vegetação nativa e preservada na forma da lei e, ainda, conforme o diagrama de Stoddard, o tecido vegetal tem aproximadamente 11% de carbono, considerando que uma rês come em média 5 Kg/dia de capim. Evidentemente ela sequestra 0,55 Kg de CO2/dia, e se, a bosta da vaca for deixada no campo, o que corresponde em torno de 6.160 t CO2 sequestrado pelos bovinos, e no total, por conta da pecuária, 646.046.160t de Carbono (CO2) são neutralizados/ano. Os quantitativos para os cálculos deste parágrafo, são de informações disponibilizadas pelo Governo do Tocantins, na internet.

Apeteceria muito que o boi o conquistasse por inteiro.  Primeiro, porque seu motor turbinado e flex, queima biomassa que sequestra carbono, e produz proteína, couro, biodiesel, farinha de osso, etc.

Segundo, o boi tem design moderno e arrojado, com tração positivas nas quatro patas, antenas VHF e UHF, faróis bi xênon. Terceiro, em especial, podia o admira-lo pelo que sai em seu escapamento diariamente, excelente remineralizador de solo totalmente orgânico.

Mas para acabar com este falatório sobre os ruídos rixosos bem como os odores insuportáveis, foram desenvolvidos acolá várias tecnologias, como: supositórios de aparências de batons, tampa abaulada ideando facilitar a introdução e objetivando a transformação dos aerossóis de cheiro de ovo podre (H2S) em O2 e H2O e os barulhos coloca-los abaixo de 10 decibéis.

Quanto aos materiais dos supositórios fabricados com matérias-primas nacionais, tratam-se de polímeros de amido da Manihot esculenta e micro filamentos de cobre, tudo portanto, biodegradáveis. Vêm em matizes verdes fosforescentes cintilantes e vermelhos pisca-pisca, nos tamanhos P, M, G, GG e SG. Porém, acredito que o GG e SG vão fazer as alegrias de muitos e, portanto, serão os mais usados.

Inté pra nóis!

*Roberto Jorge Sahium é Engenheiro Agrônomo, extensionista raiz e Imortal da Academia de Letras da Extensão Rural Brasileira, e da Academia Tocantinense do Agronegócio, encontra-se projetista agroambiental autônomo.

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