O córrego Brejo Comprido, que forma o lago do Parque Cesamar, em Palmas, recebeu na tarde da última terça-feira,22, uma carga de 10 mil litros de óleo de descarte da empresa EHL, que atua no ramo de construção de rodovias e ferrovias.
Segundo a Prefeitura, a empresa teria feito o descarte irregular do óleo em uma galeria pluvial que deságua no córrego.
Os usuários do parque Cesamar foram surpreendidos, na manhã de quarta-feira, pelas manchas de óleo que tomaram grande parte do lago, e acionaram as autoridades. A Polícia Civil iniciou as investigações e chegou até a empresa EHL.
Em nota, a empresa afirmou que, após identificado o problema, iniciou os trabalhos de remoção dos resíduos, ainda na noite de terça-feira, comandado por engenheiros ambientais, mas, não soube explicar porque não usou barreiras flutuantes de contenção de óleo, mais eficazes em casos de derramamento acidental. A empresa alega ainda que não foi um descarte irregular e, sim, uma falha operacional.
O Parque Cesamar e seu lago abrigam uma enorme diversidade de fauna e flora e, por enquanto, a visitação ao parque está liberada, até que se possa mensurar a dimensão dos danos ambientais causados.
A Prefeitura informou que as primeiras informações são de que o óleo estaria em um tanque de contenção no pátio da empresa e teria sido transferido para um caminhão que, em seguida, fez o descarte na galeria pluvial da Avenida NS-10, próximo ao Parque do Povo.
A Perícia Científica está analisando a substância e o seu grau de toxicidade. Caso seja comprovada “falha operacional” ou o simples descarte, a empresa pode ser multada em até R$ 50 milhões por crime ambiental. Descarte irregular de óleo atinge lago e córrego do Parque Cesamar.
