Início Geral Poder Judiciário do Tocantins incinera simulacros de armas recolhidos em comarcas do estado

Poder Judiciário do Tocantins incinera simulacros de armas recolhidos em comarcas do estado

O material fazia parte das provas de crimes em processos que tramitam nas Varas Criminais das 36 comarcas

0
Progresso A incineração ocorreu após a comissão formada para conduzir a destinação definir parceria com a Cerâmica, em Porto Nacional. Foto: Asmil/Divulgação

Na última quinta-feira, 29, o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) incinerou um lote com 24 simulacros de armas que foram recolhidos nas comarcas do estado. O material fazia parte das provas de crimes em processos que tramitam nas Varas Criminais das 36 comarcas.

O processo de recolhimento desse material é de responsabilidade da Assessoria Militar (Asmil) da Presidência do Tribunal de Justiça do Tocantins. Em apoio à Corregedoria-Geral da Justiça, a Asmil faz o recolhimento de todo o material bélico — armas de fogo, munições e simulacros — nas 36 comarcas.

Segundo o tenente Honorato, do Corpo de Bombeiros, em atuação no TJTO e membro da comissão formada para conduzir o processo, os itens fazem parte de ações que tramitam nas Varas Criminais da capital e do interior.

“Esses simulacros não têm mais importância para a persecução penal; eles já se encontram desembaraçados judicialmente, porém ainda estão em bunker dentro da própria comarca. O objetivo da incineração é, primeiro, retirar esse material e, depois, impedir que ele possa voltar à sociedade e seja utilizado novamente no cometimento de qualquer fase do crime ou tentativa de crime”, explica.

A incineração ocorreu após a comissão formada para conduzir a destinação definir parceria com a Cerâmica Progresso, localizada no município de Porto Nacional, vizinho à capital. O lote incinerado era composto por 24 simulacros de armas curtas e um de cano longo, entre itens que imitavam espingardas, pistolas e revólveres.

Descarte

Anualmente, a Asmil percorre as comarcas em etapas divididas por semestre para o recolhimento de armas de fogo e munições. Em 2024, nas duas etapas, mais de 2,8 mil itens foram recolhidos, entre armas, munições e cápsulas.

O militar explica que armas e munições vinculadas a processos judiciais são encaminhadas ao Exército Brasileiro, enquanto a destruição dos simulacros fica a cargo do Tribunal de Justiça, à medida que não interessam mais aos processos judiciais em que estavam inseridos.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile