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Protagonista de “Sobre Dora e Dores” foi a primeira brasileira a ganhar o Urso de Prata de Melhor Atriz em Berlim

O filme será todo produzido no Tocantins, no segundo semestre, e conta com a Direção de Bell Gama e Kaká Nogueira

A Cenaberta Produções foi contemplada no Edital Audiovisual Tocantins 2023, com recursos da Lei Paulo Gustavo, via Secretaria Estadual de Cultura, para produzir o filme de longa-metragem de ficção, do gênero Drama, “Sobre Dora e dores” um roteiro de Bell Gama e Kaká Nogueira, recriado da obra literária homônima de Lita Maria. 

O filme será protagonizado por Marcélia Cartaxo, a primeira brasileira a ganhar o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Cinema de Berlim, em 1986 por “A hora da Estrela”. Marcélia viverá Dona Cota, uma benzedeira e carpideira, que na velhice se torna mãe por adoção de Dora, uma pequena órfã de toda a família de sangue. Cota viverá uma jornada de transmissão de saberes, enfrentamento da morte e dores, no contexto do sertão nortista dos anos 70 /80. 

O filme será todo produzido no Tocantins, no segundo semestre, e conta com a Direção de Bell Gama e Kaká Nogueira, que estiveram todo o mês de janeiro de 2025 em Curso na Academia Internacional de Cinema em São Paulo se preparando para a execução do projeto. Pessoas interessadas em acompanhar o processo de produção e seleção de elenco e figuração do longa-metragem poderão seguir o perfil da Cenaberta Produções no Instagram @cenaberta.com.br

Bell Gama adianta que “Sobre Dora e Dores” se passa no sertão, com todas as peculiaridades desse sertão regional, com seu ritmo, suas cores, sua estética, mas é, sobretudo, uma obra de caráter universal porque suas personagens, maioria mulheres, sofrem perdas, dores da deslealdade, da morte, do silenciamento, que são angústias vividas pelo ser humano de qualquer lugar do mundo e de qualquer época. “Então é um filme que nasce no coração do Tocantins, criado por tocantinenses, mas com um olhar global sobre o ser humano. Fico muito feliz de produzir um filme com toda essa profundidade, graças à obra da autora Lita Maria, que nos permitiu fazer um recorte de suas personagens construídas com muita riqueza de humanidade, e é isso é muito potente na comunicação com o público”, adianta a diretora. 

Ela acrescenta ainda que o cinema é uma indústria muito potente. “Basta olhar para os reflexos do filme brasileiro Ainda Estou Aqui, indicado ao Oscar, que movimenta significativamente o mercado, que vai muito além do mercado cinematográfico. E o cinema Tocantinense tem grande potencial ainda pouco explorado, e nos últimos anos vem surgindo um time expressivo de novos cineastas com o objetivo de fortalecer o setor do audiovisual no nosso Estado”, declara. 

O diretor Kaká Nogueira, complementa que o projeto “Sobre Dora e Dores” vem sendo desenvolvido de forma cuidadosa. “Compreendemos que o amadurecimento de um roteiro audiovisual é um projeto de cinema que exige acuidade e qualificação técnica. E a gente pretende gerar um produto cultural que os tocantinenses sintam orgulho e se sintam parte dessa construção, por meio da qual geramos mais de 200 empregos diretos e indiretos”, conclui.

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