A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) recebeu, na sexta-feira, 31, os representantes dos profissionais de vigilância armada, contratados pela empresa Ipanema, responsável pela segurança de 13 unidades geridas pela Pasta. Durante a reunião foi entregue ao Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância do Estado do Tocantins (SINTVISTO), um extrato com a comprovação do repasse de R$ 8.086.072,71, pagos à prestadora dos serviços, em todo o ano de 2024.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto, “estamos abertos ao diálogo e temos interesse na resolução da situação de falta de pagamento aos profissionais. Para isso, agendamos esse encontro e buscamos a presença da nossa equipe jurídica e administrativa, além da Procuradoria Geral do Estado, para buscarmos uma forma legal de garantir que os trabalhadores tenham seus direitos resguardados”, disse o gestor, acrescentando que a SES-TO notificou a empresa para esclarecimento das pendências trabalhistas e não obteve retorno da mesma.
O procurador do Estado, Willian Vanderlei de Andrade, que atua na Subprocuradoria de Precatórios e Ações também esteve no encontro e afirmou que, “a reunião foi excelente, nós explicamos, inclusive, uns detalhes jurídicos da questão que envolve os contratos da prestadora de serviço e acredito que conseguimos esclarecer e acalmar os trabalhadores”.
“Mostramos que da parte do Governo do Tocantins, está sendo cumprido o contrato e as medidas jurídicas estão sendo tomadas para resguardar os direitos dos trabalhadores relacionados a esse contrato. Buscaremos o depósito em juízo do valor necessário para o salário deles para recebimento não apenas desse mês, mas tudo o que está atrasado. Verificamos que o saldo que existe para pagamento é suficiente e, dessa forma, pretendemos regularizar isso o quanto antes”.
Para o presidente do SINTVISTO, Fábio Fagner Pinto, a reunião foi produtiva. “Agradecemos o apoio e a atenção do secretário que nos recebeu com sua equipe. Conseguimos saber da verdade, que a SES-TO está pagando, já que a empresa afirmava que o Estado não repassava. Agora o trâmite é entre o nosso jurídico com a PGE e acreditamos que vai dar tudo certo”.