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Lei do deputado Júnior Geo proíbe o plantio de árvore que ameaça meio ambiente no Tocantins

Por outro lado, a lei incentiva o plantio de espécies vegetais nativas dos biomas do Tocantins

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Deputado Júnior Geo é professore de Geografia e História do Tocantins Foto: Talita Gregório

Entrou em vigor, no âmbito do Estado do Tocantins, a Lei nº 4.540, de autoria do deputado estadual Professor Júnior Geo (PSDB), que proíbe a plantação da espécie Nim Indiano (Azadirachta Indica A. Juss), para arborização urbana e ou reflorestamento dos biomas locais. “A nova legislação visa coibir a descaracterização dos biomas tocantinenses e, consequentemente, os prejuízos à biodiversidade”, justifica o deputado que é geógrafo e professor de geografia e história do Tocantins.

Incentivo

Por outro lado, a lei incentiva o plantio de espécies vegetais nativas dos biomas do Tocantins em substituição à plantação de Nim Indiano para arborização urbana e reflorestamento.

Pesquisa

De acordo com a pesquisa realizada por Filipe Silveira Condessa, engenheiro florestal da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de Araguaína, o Nim Indiano é uma espécie exótica e invasora.

Inseticida

Um dos principais problemas causados pelo Nim Indiano é o efeito de seu principal princípio ativo: a Azadiractina, uma substância comprovadamente inseticida. Possui efeitos sobre a reprodução de insetos nativos, inibindo a sua reprodução. “Particularmente, das abelhas nativas, que são de extrema importância para a polinização das flores da do bioma local”, acrescenta o pesquisador.

Década de 80

O Nim foi introduzido no Brasil na década de 1980. O cultivo da espécie e sua proliferação já representam uma ameaça real à biodiversidade, notadamente do bioma caatinga, visto que está provocando prejuízos a outras espécies vegetais e até animais, vez que possui também propriedades repelentes. (Por Marimar Aiala)

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