O Sindicado dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor) enviou nota para os veículos de comunicação do Tocantins demonstrando preocupação com vários episódios de constrangimento por parte dos profissionais de imprensa. A última investida nesse sentido ocorreu com o jornalista Cleber Toledo do site CT que teve sua honra atacada em vídeos e notas em que colocaria em dúvida sua credibilidade enquanto formador de opinião. Outras matérias foram divulgadas na imprensa assinadas por outros profissionais rebatendo opiniões e acusando jornalistas de estarem a serviço da oposição.
Na nota, o Sindjor reafirma que “a liberdade de imprensa é um princípio constitucional, fundamental para garantir o Estado Democrático de Direito. Ou seja, defender o trabalho do jornalista profissional é defender a própria garantia, sobretudo nesses tempos em que a desregulamentação da profissão e a falta de regulamentação das redes sociais estão entre as principais causas da disseminação de notícias falsas”, afirma.
A seguir, a íntegra da nota:
“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins – Sindjor vem a público manifestar preocupação com episódios constantes de constrangimento sofridos por alguns profissionais de imprensa. É assombroso constatar que autoridades públicas utilizam a força do cargo que ocupam para tentar descredibilizar o papel do jornalista, dando a entender que, sem o exercício da profissão, no que diz respeito à apuração de denúncias feitas por autoridades competentes, a vida seria mais confortável.
Destacamos que a liberdade de imprensa é um princípio constitucional, fundamental para garantir o Estado Democrático de Direito. Ou seja, defender o trabalho do jornalista profissional é defender a própria democracia, sobretudo nesses tempos em que a desregulamentação da profissão e a falta de regulamentação das redes sociais estão entre as principais causas da disseminação de notícias falsas.
Ultimamente, a imprensa do Tocantins tem sido alvo constante da intolerância de muitos que têm a obrigação ética de defendê-la, o que é assustador e preocupante. Chamamos a sociedade para a seguinte reflexão: a quem interessa o enfraquecimento e o controle do jornalismo?
Na condição de entidade representativa da categoria é nosso dever jogar luz em situações de assédio, cerceamento e embaraços ao trabalho dos jornalistas profissionais tocantinenses que, não raro, estão sofrendo ofensas e intimidações explícitas ou veladas. Em casos mais extremos, além dos ataques à honra, há jornalistas éticos e responsáveis que sofrem penalizações equivocadas e desnecessárias como forma de pressão.
Respeitar a atividade jornalística é reconhecer que a democracia é o bem maior da sociedade e que, por isso mesmo, todos devem defendê-la. O Sindjor não faltará ao seu papel nesta tarefa.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins”
