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Vereador Folha propõe regularização do sistema de endereçamento de Palmas

O parlamentar sugeriu a criação de uma comissão para discutir a possibilidade de oficializar o modelo de endereçamento mais utilizado atualmente

Durante a reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), realizada na última terça-feira, 3, o vereador Folha (PSDB) propôs que a Câmara Municipal de Palmas articule, junto ao Executivo, uma solução definitiva para a confusão gerada pela duplicidade no sistema de endereçamento da capital. O parlamentar sugeriu a criação de uma comissão para discutir a possibilidade de oficializar o modelo de endereçamento mais utilizado atualmente, que organiza a cidade por regiões Norte e Sul.

De acordo com Folha, é necessário substituir a lei aprovada em 2018, que determinou o retorno ao modelo antigo, e reconhecer oficialmente o sistema atual, mais conhecido pela população. “Temos um problema sério com a nomenclatura dos endereços. Na gestão do ex-prefeito Raul Filho, houve uma mudança nos nomes das quadras, mas sem a devida atualização nos cartórios. Isso atrapalha os Correios e empresas de entrega, que precisam lidar com dois endereços para o mesmo local”, explicou o vereador.

Como exemplo, ele citou a quadra 307 Norte, que ainda aparece nos registros cartoriais como Arno 33, o que dificulta a identificação e compromete a prestação de serviços.

Atualmente, Palmas é a única capital brasileira onde dois sistemas de endereçamento coexistem oficialmente. O modelo mais recente, baseado em numeração e localização geográfica (Norte ou Sul), é o mais presente nas placas de sinalização e o mais utilizado pelos moradores. No entanto, o sistema antigo — que usa siglas como ARNO, ARSE e ARSO — ainda é o registrado oficialmente, gerando confusão, principalmente entre visitantes e novos residentes.

Embora a Lei Municipal nº 658/97 tenha autorizado a mudança em 1997, a transição nunca foi concluída. Em 2018, a Câmara aprovou o retorno ao modelo anterior, acentuando ainda mais a duplicidade. Para o vereador Folha, é hora de resolver a questão de forma definitiva: “Precisamos oficializar o que já é usado pela maioria da população. Isso trará mais eficiência aos serviços públicos e mais clareza para todos”, finalizou.

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