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Tocantins é reconhecido internacionalmente livre da febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal

Certificado foi entregue ao Governo do Tocantins na manhã desta quinta-feira, 29, em Paris, na França, durante evento da Organização Mundial

O Governo do Tocantins celebra a conquista do reconhecimento internacional de zona livre da febre aftosa sem vacinação. O certificado foi entregue para representantes da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) e da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), na manhã desta quinta-feira, 29, durante o encerramento da 92ª sessão da Organização Mundial de Saúde Animal (Woha), que ocorre desde o dia 25 de maio, em Paris, na França.

O selo internacional vem coroar o trabalho de defesa agropecuária que, ao longo dos 40 anos, tem sido executado por servidores, produtores rurais e empresários. “É uma grande conquista para o Tocantins, cumprimos as exigências e, neste momento, celebramos um grande avanço rumo à abertura de novos mercados que exigem esse selo. Temos uma carne comprovadamente de alta qualidade e uma cadeia produtiva engajada para fornecer o melhor produto ao mundo”, comemorou o governador do Estado, Wanderlei Barbosa.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Jaime Café, afirmou que o reconhecimento possibilita habilitar plantas frigoríficas, principalmente, para o mercado europeu e chancela a qualidade dos produtos tocantinenses. “O governador Wanderlei Barbosa colocou os recursos necessários para reestruturar a Agência, que já tem um quadro técnico excelente; o produtor rural entendeu o chamado e investiu em melhoramento genético e no manejo dos animais e o resultado é esse. Agora, é mantermos o status sanitário e avançarmos cada vez mais”, ressaltou.

O Tocantins conta com 11,7 milhões de bovinos e bubalinos distribuídos em aproximadamente 70 mil propriedades rurais. O título consolida a eficiência das mãos e mentes que fizeram o melhor trabalho de defesa agropecuária, sendo um dos primeiros estados a retirar definitivamente a vacinação contra a febre aftosa em 2023. “Cumprimos todas as exigências e as etapas do Plano Nacional de Vigilância para a enfermidade. Nossos índices vacinais sempre foram acima da média e o Governo do Tocantins propiciou o cenário com investimentos necessários para auxiliar as ações desenvolvidas com maestria por todos os servidores da Adapec”, destacou o vice-presidente da Adapec, Lenito Abreu.

92ª sessão da Organização Mundial de Saúde Animal

Participam da 92ª sessão da Organização Mundial de Saúde Animal pela Adapec o responsável técnico pelo Programa Estadual de Vigilância em Febre Aftosa, João Eduardo Pires; o assessor de gabinete Francisco Ramos; o diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade Animal, Márcio Rezende, e o vice-presidente, Lenito Abreu. Da Seagro, estão presentes no evento o secretário Jaime Café e o diretor de Agricultura, Agronegócio e Pecuária, José Américo Vasconcelos. Participam ainda os representantes da Superintendência Federal da Agricultura (SFA/TO), Elso Polizeu; do Fundo Privado de Defesa Agropecuária (Fundeagro), Saddin Buccar, e demais autoridades.

Evolução

Em 1997, foi registrado o último foco de febre aftosa, o vírus tipo C, em território tocantinense. Na época, iniciou-se uma série de medidas para contenção e, posteriormente, erradicação da doença. No ano 2000, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) classificou o Tocantins como área livre de febre aftosa com vacinação e, junto, estabeleceu a zona tampão. Mas em 2005, o Brasil perdeu o status internacional de livre de febre aftosa com vacinação em decorrência de focos registrados nos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná.

O status foi reconquistado em maio de 2008 e, um ano depois, diante do reconhecimento do trabalho executado, foi permitido realizar uma campanha de vacinação integral em maio, e parcial, em novembro, apenas para os animais jovens (0 a 24 meses de idade), tornando o prenúncio para a retirada da vacinação. Em 2011, recebeu mais uma conquista, a autorização para extinção da zona tampão.

O início do processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação ocorreu a partir de 2017, conforme previsto no plano estratégico do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-Pnefa). A meta era de que o Brasil se tornasse totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.

Com todas as exigências cumpridas no Plano, o Tocantins conquistou a suspensão da vacinação, realizando a última campanha em novembro de 2022. Em 2024, conquistou o reconhecimento nacional livre da enfermidade sem vacinação e, agora, a consagração com o reconhecimento internacional de área livre sem vacinação.

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