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100 dias de governo Eduardo em Palmas: a surpresa que virou aprovação

*Por Joana Castro

Que o prefeito de Palmas é um político experiente, ninguém tem dúvida, pois todos conhecem sua trajetória, desde o primeiro prefeito eleito de Palmas até a Assembleia Legislativa, passando pelo Senado e pela Câmara Federal. Mas o que ninguém sabia é que aos 66 anos de idade ele manteria o espírito jovem e iniciaria um governo com tanto engajamento social, principalmente na área virtual, mantendo a verve “descolada” que marcou sua campanha e transformando a surpresa da virada nas urnas em aprovação.

A verdade é que a junção familiar – ou seria divisão de tarefas? – deu certo na campanha e está dando certo em sua gestão. Pautado pelo marketing leve trazido por sua filha Gabriela e pela aptidão genuína de sua esposa Polyanna pelo Social, Eduardo Siqueira Campos virou o novo “prefeito bossa nova”, daqueles que faz piada com as críticas (“mande o endereço do seu buraco”), mas sempre mantém a seriedade e o rigor que o cargo exige, como na exposição dos problemas deixados pela administração passada, para que não fossem vinculados à sua atuação.

Eduardo vem demonstrando um pertencimento genuíno à cidade que administra e, de forma inteligente, vem trazendo a população para junto da sua administração, cuidando, primeiro, das questões que envolvem o bem-estar e a qualidade de vida, como a recuperação das unidades de Saúde, das praças e das ruas e avenidas de maior fluxo.

Com esse fôlego inicial, pôde ser duro com a questão dos diretores das escolas da rede municipal e criativo na resolução da questão dos professores, que estavam prontos para fazer pressão e se manifestar na entrevista coletiva que ocorreu na sede da Secretaria da Educação saíram sorrindo após ouvir que seriam contratados pela ordem de classificação no concurso até que a solução definitiva pudesse ser aplicada.

O prefeito de Palmas mantém, também, um ótimo relacionamento com a mídia, respondendo aos questionamentos e ficando atento às reportagens que levantam problemas mais simples da cidade, como um novo buraco ou a falta de limpeza em uma quadra: assim que o problema é mostrado, já há uma equipe pronta para saná-lo.

Eduardo também tem aproveitado, claro, a sua experiência política.  Afastou-se de qualquer menção quanto a liderar a oposição ao Palácio Araguaia, respondendo com uma visita ao governador Wanderlei Barbosa onde tratou de parcerias e harmonia.  Tem recebido e ouvido todos os vereadores, sem distinção partidária e não faz ouvidos moucos a ninguém, distribuindo sorrisos que tornam difícil qualquer tipo de “cara feia”. Enquanto isso, os vereadores que são, abertamente, da sua base política, tratam dos assuntos mais pesados, articulam alinhamentos e tratam de trazer reforços importantes.

Pode-se afirmar, desta forma, que a campanha de Eduardo foi uma prévia do que seria o seu governo. Se, no segundo turno, recebeu o apoio da “velha guarda” e dos herdeiros dessa turma, a ponto de algumas línguas mais ferinas afirmarem que sua eleição foi baseada apenas no nome e no legado político do seu pai, o saudoso José Wilson Siqueira Campos, Eduardo mostra que o seu sobrenome é, sim, Siqueira Campos, assim como o são os da sua filha Gabriela, e da sua esposa, Polyanna, e que ele tem muito orgulho disso.

E se para alguns o seu governo significaria a volta do “siqueirismo”, Eduardo está mostrando que, na verdade, sua gestão é uma espécie de “new siqueirismo”.  O siqueirismo repaginado, renovado, com a participação dos novos membros da família – ou seriam os membros mais novos? –, com novas ideias, mas sempre com o povo como objetivo final.

Não há outra forma de se avaliar os 100 primeiros dias de Eduardo Siqueira Campos como prefeito de Palmas: a surpresa que virou aprovação!

“É, pois é. É isso aí”. (SWR)

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