O vereador Carlos Amastha (PSB), ao ver frustrado seu intento de instaurar uma CPI para investigar possíveis irregularidades no contrato de aluguel de 40 ônibus feito pela Prefeitura de Palmas na gestão de Cinthia Ribeiro, decidiu colocar a praticidade em primeiro plano e decidiu, ele mesmo, provocar os órgãos fiscalizadores, e prometeu ir pessoalmente entregar documentos ao Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e à Polícia Federal. “São os mesmos órgãos que receberiam o resultado da CPI. Então estaremos entregando direto a eles, para apurarem se existiu ou não crime na celebração desse contrato”.
A gestão do transporte público foi assumida pela prefeitura no fim de 2022, após o encerramento de uma concessão que durou mais de 30 anos. Desde então o município enfrentou vários problemas e a qualidade dos veículos e do serviço prestado tem sido motivo de reclamação frequente dos usuários.
Segundo o próprio Amastha, em vídeo publicado em suas redes sociais, “a prefeitura foi notificada um ano antes do fim do contrato (de concessão do transporte coletivo urbano de Palmas), e poderia ter feito o que quisesse, mas ela tomou a decisão de alugar esse ônibus, que ainda estamos pagando. Eu nunca vi um contrato tão ruim para o ente público. A prefeitura alugou os ônibus e, motoristas, combustível e manutenção ficaram também por conta da prefeitura”.
O vereador adiantou, ainda, que irá acompanhar de perto o andamento das investigações a serem feitas com a documentação que entregou aos órgãos fiscalizadores.
“Eu não vou parar”, finalizou Amastha.
