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Hospital Universitário só vai virar realidade com gestão séria e projeto consistente, detalha George França

Pré-candidato de oposição lembra que atual gestão teve oito anos e não conseguiu fazer projeto andar: “continuísmo usa sonho da população para tentar cacifar seu grupo politico”

O Hospital Universitário de Palmas administrado pela UFT (Universidade Federal do Tocantins) só vai virar realidade se a instituição tiver uma gestão séria e tocar um projeto consistente. A opinião é do pré-candidato de oposição a reitor, George França. Para ele, a gestão que ficou oito anos à frente da UFT e não conseguiu sequer instalar uma pedra fundamental do hospital, deu muitas mostras que não tem credibilidade suficiente e nem competência para viabilizar esse novo estabelecimento de saúde. 

“Somos totalmente a favor do hospital e torcemos muito para que ele seja viabilizado, mas vimos há duas semanas o tema ser usado politicamente. Tomara que, desta vez, os anúncios realmente avancem, pois a população precisa, a UFT precisa, assim como toda a comunidade acadêmica. Contudo, ao que parece, o continuísmo usa o sonho do hospital universitário para tentar cacifar a sua pré-candidata à reitoria”, lamentou George França, ao assegurar que, caso o ciclo negativo e medíocre dentro da universidade se encerre, há totais condições de fazer a implantação do hospital.

Mesmo patamar de 2013

Professor e responsável pelo TechInclusão, projeto que capacitou 1.300 pessoas para trabalhar na era digital, George França lembrou que o anúncio do terreno do hospital agora, apenas repete o que já se tinha em setembro de 2013 (https://www.to.gov.br/secom/noticias/to-doa-terreno-para-construcao-de-um-hospital-universitario/1itntmisma66), ainda na gestão do ex-reitor Márcio da Silveira. 

Na época, o Estado doou um terreno para a UFT construir o hospital. Anos depois, já na gestão atual, nada tinha sido construído e o terreno foi devolvido. “Para o hospital virar realidade, vamos precisar de uma gestão ativa, com diálogo permanente com o governo federal, com o governo do Estado, com todos os 11 congressistas tocantinenses, com a Prefeitura de Palmas e com a iniciativa privada. É uma união de esforços e uma recuperação de protagonismo que esse grupo do continuísmo já mostrou ter qualquer condição de promover”, concluiu George França.

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