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Março Amarelo: Secretaria de Estado da Saúde promove conscientização sobre endometriose

De acordo com a OMS, a endometriose afeta cerca de 176 milhões de mulheres em todo o mundo, sendo mais de 7 milhões de mulheres no Brasil

Com objetivo de divulgar ações em benefício da qualidade de vida das mulheres, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) promove a campanha Março Amarelo, de conscientização sobre a endometriose. A doença que acomete a população feminina é uma inflamação provocada pelo crescimento do endométrio (tecido que reveste o útero), fora da cavidade uterina.

Ao invés das células do endométrio serem expelidas durante a menstruação, elas se movimentam em sentido oposto e caem nos ovários ou cavidade abdominal, voltando a se multiplicar causando mais sangramentos.  Na endometriose, a cólica é constante e progressiva. Alguns dos sintomas são as cólicas intensas na menstruação, dor durante a relação sexual e dificuldade para engravidar.

Exames de toque e imagem podem diagnosticar a doença, que atualmente não pode ser prevenida e curada, mas pode ser tratada com medicamentos e cirurgias, diminuindo as dores e progressão da doença. “A endometriose pode causar dores incapacitantes, que comprometem o trabalho, os estudos e a vida social. A dor nas relações sexuais é frequente, podendo gerar dificuldades conjugais. Além disso, o impacto emocional é grande, com quadros de ansiedade, depressão e baixa autoestima. A doença é também uma das principais causas de infertilidade”, explicou a ginecologista e coordenadora da equipe de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Geral de Palmas (HGP), Alessandra Daud.

“Mulheres com cólicas menstruais intensas, dor nas relações, dor na região pélvica de longa data e dificuldade para engravidar devem buscar avaliação com um ginecologista. Não normalize a sua dor. Estudos mostram que, em média, mulheres com endometriose levam cerca de oito anos desde o início dos sintomas até o diagnóstico, atrasando o tratamento e aumentando o risco de complicações. O diagnóstico precoce é essencial para preservar a saúde física, emocional e reprodutiva”, acrescentou a ginecologista.

Ao surgir os sinais é preciso ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência, para marcar uma consulta médica e iniciar o acompanhamento e tratamento relacionado à endometriose, que é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a endometriose afeta cerca de 176 milhões de mulheres em todo o mundo, sendo mais de 7 milhões de mulheres no Brasil.

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