A exumação foi requerida a fim de dirimir algumas dúvidas que ainda restam para a conclusão do caso
Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins
Na manhã desta sexta-feira, 10, o corpo de um homem, enterrado no cemitério de Divinópolis, passou por exumação com o objetivo de coletar mais indícios que auxiliem às investigações da Polícia Civil do Tocantins, quanto ao esclarecimento das circunstâncias de sua morte.
J.G.P., de 44 anos, foi encontrado morto em setembro do ano passado, em Paraíso do Tocantins.
A exumação realizada por uma equipe da Polícia Científica do Tocantins, por intermédio do Núcleo de Medicina Legal de Paraíso, foi solicitada pelo delegado Antonio Onofre Oliveira da Silva Filho, titular da 6ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (DEIC – Paraíso) que investiga o caso.
As investigações apontam que o crime está relacionado ao crime organizado. O objetivo da exumação foi coletar o projétil de arma de fogo para fins de realização de perícia. O resultado visa ratificar os demais indícios já levantados pela equipe de investigação desde a data do fato.
O delegado regional de Paraíso, José Lucas Melo, ressalta que a investigação já possui linhas definidas quanto à autoria e motivação, sendo que a medida busca robustecer os elementos de prova que subsidiarão o indiciamento, bem como referendar as possíveis condenações dos envolvidos.
“Trata-se de um ato de grande importância, uma vez que esse procedimento contribuirá com as investigações, fornecendo novos indícios que poderão ser de grande valia para o total esclarecimento dos fatos. Desse modo, a Polícia Civil, com imprescindível apoio da Polícia Científica, cumpre mais uma etapa de êxito para a conclusão desse caso que teve grande repercussão na cidade de Paraíso e região”, pontuou o delegado regional.
Os laudos da exumação devem ficar prontos em até 30 dias e serão anexados ao procedimento investigativo em curso.
