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InícioArtigo de OpiniãoNa Trairagem da Triagem da Política dos Bichos D´Água

Na Trairagem da Triagem da Política dos Bichos D´Água

*Por Roberto Jorge Saihum

Notícia ainda molhada, com redação da Coruja-Buraqueira e anunciada de galho-em-galho pelo Macaco-prego sobre a pausa na triagem dos bichos d´Água.

Mas acolá adiante nos jornais, rádios e televisões, a audiência concorrente, noticiam um entrevero feio encachoeirado por conta da Anta e da Capivara, ambas querem espalhar em primeira mão, que as agitações para reconhecerem os gerentes das grotas d´águas deu fora uma entrepausa.

Do outro lado do barranco bem mais articuladas, as Maritacas em redes sociais noticiam o que está devera sucedendo é uma alvoraçada piracema rumo ao Poção Azul da Santa Sé, donde os peixes graúdos vão sair na frente, todos e todas nadando de primeira classe. Ainda as Maritacas, aves de bicos curvos e pés zigodáctilos, sem aquele calor monetário dos milhos, apregoam sem muito acendimento, que logo atrás e a menos de uma dúzia de braças de distância dos butelos, deslocam milhares de peixes miúdos em vários cardumes.  

Na retaguarda dos peixes pequenos, correspondentes da Rádio Quati Mão Pelada, anunciam que a trairagem contra a correnteza arribam também piranhas, jacarés, sucuris, arraias, lontras, bagres-africanos, ariranhas e as tilápias, unicamente com o intuito de apetecerem das migalhas dos banquetes e dos Ibopes com cordialidade financeiro dos peixes grande, em destaques os filhotes.

Nesta corrida para águas acima para alcançar os baitas antes de chegar na Santa Sé, o retardado Peixe-Porquinho fora visto com as guelras abertas, tinha sido fisgado por um apetrecho com um volume altivo de ração na cueca. Caso explicado! Aventava de matulas para amolecer as piabinhas desprovidas nas suas grotas d´águas.

Outra desculpa escamosa noticiada agora pelo Bem-te-vi, foi o caso do Sucuri, que ficou enganchado num matapi com 52 milhões de ovos que carregava. Dizendo a anaconda, tratava-se de material de progênie para perpetuar sua prole, acaso acontecesse alguma mudança climática desabridada, causadas pelas queimadas do ano de 2024, uma das piores nestes 17 anos passados.

Na avaliação dos periodistas, as piranhas e traíras são peixes miúdos que subvivem sabugando os peixes grande, para politicar das benesses do poderio das cadeias alimentares, em especial dos peixes barbados, filhotes, pirararas, butuados, pintados e jaús. Mas quando lhe convenientes, traíras e as piranhas aproximam dos peixes pequenos, empaca tirar vantagens nos sufrágios e seus valores ente os grandes são rações de trocas.

Ocolá pra banda das nascentes das águas do cerrado, dias desses, aprumando como um âncora flutuante o Macaco Bugiu, com uso de um sonar acompanhava um cardume de peixes miudos, que se abrigaram no Lago Azul, pedindo democratismo nas águas. Imediatamente a Anta e a Capivara que recebem generosas porções de rações balanceadas, intitularam os peixinhos de mocos extremistas. Elas nos telejornais, dizendo!

– Não vê que nossas Divindades por cá no Lago Azul da Santa Sé tudo fazem é em prol da moralização do Estado Democrático das Águas.

É de caranguejar, mas ainda a bordo da lancha, o Macaco diz que os peixinhos numa teimosia sem pé e cabeça saíram deprecando livre-arbítrio, e esparramando ovas pelo lago todo, alvoroço que irritou o Jaúzão revestido de Poseidon, Deus que rege  absoluto sobre todos os cardumes, com a cooperação dos excepcionais guardiões da democracia do reino dos bichos aquáticos do Lago Azul da Santa Sé, entre eles, tem-se Lobózão, Ácara-Corró-Vermelho, Ácara-Topete, Traolho, Acará-rosa e até o Baiacu, aonde estes  briosos peixes justiceiros, com suas abocadas humildes transformaram as ovas dos peixinhos em caviar, comidas das Divindades do Lago Azul.

O Barbado sempre com sua bomba de ar em ph ácido de contínuo encosto de sua nobríssima turba de peixes carniceiros, como trairas, piranhas-vermelhas, peixe-cachorra, acari-cascudo, rombudo e incluso os rabalos e as trutas cardumadas pela Mariana-vermelha, peixe de agudeza inexpressiva.

Relacionado aos peixes grandes os mais desenvoltos nesta triagem e trairagem recentes vêm os Pirararas, nas águas grandes desbarranca na frente, não tem matapi, pinda, samburá e arpão que os prendam, principalmente depois que são transformados em tubarões da água doce, acontecimento a custo de muitas rações distribuídas pelos Piranambus, usando e abusando das infraestruturas recebidos das piraíbas, barbados, peixes-elétricos, pintados, butuados, traíras e piranhas, além de um conjunto de regras, princípios e valores favoráveis para escolhe-los para as gerencias das bicharadas d´águas.  

E o Tucunaré, peixe excelente, tornou-se um mito, sendo conhecido como o Rei das Águas, não necessita de fazer piracema, qualquer água que ele frequente é aclamado, ovacionado e validado pelos seus predicados. No entanto os jequis dos butelos comandado pele Mariana-Vermelha, peixe medíocre das aguadas rasas, conhecida por peixe sabonete de sebo de gordura trans, se alimenta de pequenos peixes, camarões e outros invertebrados, e auxiliada pelo Peixe-Rombudo, bodejam de implicância com o Tucunaré.

Outra crítica que arpoam o movimento promovida pelos peixes miúdos é o pedido de repatriamento da ração aqui aliviado de nossas bacias hidrográficas, que nas declarações das Antas e as Capivaras tratam-se reclamações sem rabo e cabeça de peixinhos sem $ignificado  $ocioambientai$, e afirmam que, ainda bem que os Netunos do Lago Azul da Santa Sé com suas arbaletas, redes de arrasto e iscas inteligentes estão atentas, seus pareceres, com argumentos técnico-científicos, não querem que estas riquezas voltem.

Os Netunos com seus tridentes mostram que nos autos dos processos se pescarem estas rações de volta, podem trazer dores nas panças, principalmente das peixadas miúdas em mergulhos com dias de ventos, marolas e pororocas. Sem contar que, se isto acontecer os eméritos defensores da democracia das águas e das matas brasileiras vão sofrer demasiadamente em águas estrangeiras, podem perder o Certificado $anitário Internacional (CSI) e o $IF por falta de milho.

*Roberto Jorge Saihum é Engenheiro Agrônomo, Membro da Academia Letras da Extensão Rural Brasileira, Membro da Academia Tocantinense do Agronegócio, Consultor Técnico Agroambiental.

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